» Como escolher um berçário…

MARIA LUZITA DE FARIA – CONTEÚDO PROTEGIDO, SE HOUVER NECESSIDADE FAVOR CITAR A FONTE

Quando vai chegando o fim da licença-maternidade bate aquele frio na barriga só de pensar que você terá que deixar seu precioso bebezinho sob os cuidados de estranhos. Para amenizar essa sensação, o melhor a fazer é contratar um profissional da área que entenderá sua aflição e ajudará com orientação profissional da melhor opção.
Veja a seguir algumas dicas:
Considere uma localização próxima à sua casa ou ao trabalho, especialmente para quem vive nas grandes cidades, atravessar quilômetros e quilômetros de trânsito com um bebê chorando no banco de trás do carro pode ser uma experiência traumatizante para vocês dois. Ou então o bebê pega no sono durante o longo trajeto, no fim da tarde, e depois só vai querer dormir de novo lá pela meia-noite…
Estude bem seu orçamento, muitos berçários hoje oferecem educação bilíngüe, atividades extracurriculares ou alimentação especial, mas lembre-se de que tudo tem um custo. Somando-se todas as despesas envolvidas na escolinha, a conta pode ficar bem alta. Pergunte sobre taxas de material, matrícula e outros tipos de cobrança além da mensalidade, para não ser pega de surpresa no meio do ano.
Visite o local e veja se terá acesso a todas as instalações, apesar de alguns berçários preferirem agendar visitas, é importante poder entrar na área onde ficam os bebês para que você olhe como eles estão acomodados, se há berços individuais e janelas para ventilar o ambiente (os resfriados serão inevitáveis, mas é sempre bom saber que as crianças não ficam confinadas em um local completamente fechado).
Pergunte à direção da escola quantas professoras ou atendentes há por bebê, e que tipo de treinamento/formação as profissionais têm. Até 1 ano de idade, o ideal é que haja pelo menos um profissional para cada três bebês.
Veja como funciona a fase de adaptação do bebê ao local, o preferível é que cerca de duas semanas antes de você voltar ao trabalho a adaptação possa ser iniciada, com sua permanência no local, junto do bebê, durante algumas horas por dia.
Fique de olho na limpeza geral, verifique as instalações da cozinha (muitos bebês fazem uma ou duas refeições no berçário), do local onde as crianças são banhadas ou trocadas e até as condições dos brinquedos espalhados pelo lugar.
Pergunte qual é o procedimento da escola em caso de doença. Pode até ser inconveniente para pais que trabalham se a escola proibir a freqüência da criança ao estabelecimento em caso de febre; por outro lado, esse tipo de procedimento mostra que a direção se preocupa com a saúde dos alunos e procura evitar a disseminação de doenças contagiosas. Nenhum pai ou mãe quer ver o filho doente a toda hora.

Verifique se há locais para que os profissionais lavem as mãos com freqüência e se as crianças ficam confinadas em espaços muito pequenos em dias de frio ou chuva.

O ideal é que não haja mistura de bebês com crianças mais velhas, e que os funcionários do berçário não atendam as outras crianças, porque as doenças são diferentes de acordo com a faixa etária. Veja também se a escola exige cópia da carteira de vacinação na hora da matrícula.
Um bom berçário deve ser aberto aos pais, ter um clima receptivo e ser conhecido, acima de tudo, pelo cuidado com os bebês.
Ao visitar um lugar novo, veja se consegue conversar com uma ou duas mães que tenham filhos por lá para ter uma idéia melhor das vantagens e possíveis desvantagens. Não se acanhe e faça perguntas diretas, afinal você vai deixar seu bem mais precioso em mãos alheias.
Confie no seu instinto e em suas primeiras impressões. A escolinha parece limpa? Tranquila? As crianças que vê estão ocupadas e felizes? O cheiro que sai da cozinha é gostoso? Você consegue imaginar seu filho brincando ali?
Tudo depende, claro, da idade das crianças, mas os melhores berçários têm um currículo bem estruturado, que inclui atividades físicas, brincadeiras, tempo de descanso, atividades em grupo e individuais, além de refeições. Eles têm por objetivo estimular o desenvolvimento da criança e introduzir temas, embora, aos olhos dela, tudo acabe parecendo brincadeira.
Lembre-se de que as crianças aprendem assim mesmo, rindo e brincando, então fique de olho em um lugar que dê valor a atividades prazerosas e divertidas.
Observe também se há brinquedos apropriados para bebês e crianças mais velhas. Repare nas paredes, que devem estar forradas de desenhos e pinturas dos alunos, um sinal de que desenvolver criatividade é prioritário.
Algumas escolas oferecem atividades como teatro, judô ou balé para crianças a partir de uma certa idade. Apesar de não serem essenciais, elas agradam a muitos pais e mães por poupar tempo e concentrar em um único local atividades que, do contrário, exigiriam mobilização para outros pontos da cidade.

É importante saber também como é a comunicação com os pais, seja através de uma agenda do bebê ou, de preferência, contato direto ao final do dia, algo especialmente necessário nas primeiras semanas de adaptação.

Confira de quantas pessoas a escolinha dispõe por turma. Pesquisas já demonstraram que, quanto menor o grupo, maior a atenção e o cuidado. E isso não é nada difícil de imaginar tendo em mente que quando estamos em casa, com um único bebê, muitas vezes parece não haver braços e mãos suficientes para dar conta de tudo o que ele precisa.
Fique de olho nos brinquedos, tanto da área interna como na externa, nos acessos a escadas ou rampas e até em se há extintores de incêndio espalhados pelas instalações.

Segurança deve ser uma prioridade clara do local. Observe se crianças têm como entrar e sair sem ser acompanhadas ou notadas e se desconhecidos conseguem passar sem algum tipo de controle.

Outro aspecto fundamental é quanto às condições de limpeza. Chão, paredes, corredores, banheiros e cozinha têm que causar ótima impressão, assim como os ambientes em que as crianças ficam. Brinquedos sujos podem ser um perigo indo de boca em boca entre bebês.
Procure um local que tenha uma área externa, além das instalações internas. Os bebês precisam tomar um pouquinho de sol sempre que possível, e crianças maiores têm que poder correr, pular e brincar para se desenvolver física, mental e socialmente.
Sempre que tiver dúvidas, não esqueça, contrate um profissional.

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